Refluxo e azia são queixas muito comuns no consultório médico. Esses sintomas, apesar de frequentes, não devem ser ignorados.
Podem ser sinais de doenças que comprometem a qualidade de vida e, se não tratados, levam a complicações.
Se você sente refluxo e azia com frequência, não adie: agende uma consulta com um gastroenterologista.
Dra. Caroline Maroso: experiência e cuidado com o paciente
A Dra. Caroline Maroso é gastroenterologista.
Após 6 anos de estudo para se formar como médica pela Universidade de Passo Fundo, especializou-se em duas residências médicas:
- Clínica Médica (2 anos)
- Gastroenterologia (2 anos)
Ela também possui treinamento em endoscopia digestiva alta e colonoscopia.
A Dra. Caroline Maroso é gastroenterologista com mais de 10 anos de experiência.
Com uma abordagem humanizada, ela foca na escuta atenta, na investigação detalhada e na escolha do tratamento ideal para cada paciente.
Ela atua na prevenção, diagnóstico e no tratamento das doenças digestivas, com destaque para azia e refluxo e doença do refluxo gastroesofágico.
Muitos pacientes têm encontrado alívio e qualidade de vida com sua orientação.
A consulta é um momento de escuta e cuidado.
A Dra. Caroline Maroso conversa com o paciente sobre:
- Sintomas
- Histórico familiar e pessoal
- Hábitos de vida
Depois, realiza um exame físico detalhado.
Com essas informações formula hipóteses diagnósticas, planeja os exames e tratamentos necessários.
Tudo com empatia, atenção e respeito.
Além do atendimento clínico, a Dra. Caroline está sempre atualizada com as melhores práticas da medicina baseada em evidências.
Ela acompanha cada paciente de forma próxima, oferecendo suporte durante todo o processo terapêutico.
Se você sente azia com frequência ou tem sintoma de refluxo, a Dra. Caroline pode te ajudar a identificar a causa e indicar o melhor caminho para o tratamento.
Veja o que os pacientes falam da Dra Caroline Maroso:
O que é refluxo?
Refluxo é o movimento do conteúdo do estômago (ácido, alimentos) voltando para o esôfago.
Isso pode acarretar sintomas de azia e regurgitação, que são os principais da doença do refluxo gastroesofágico.
O que é regurgitação ?
A regurgitação é a sensação ou ato de o alimento ou o líquido voltar até a boca, de forma espontânea, sem esforço de vômito.
O paciente sente um gosto ácido ou amargo.
Muitas vezes, o episódio é acompanhado de azia.
O que é azia?
Azia, também chamada de pirose ou queimação, é uma das queixas gastrointestinais mais comuns na população brasileira.
Na verdade, é tão comum que muitas pessoas acham que seja uma parte normal da vida e não relatam o sintoma aos seus profissionais de saúde.
Ela é uma sensação de queimação que sobe do estômago ou da parte inferior do peito em direção ao pescoço, atrás do osso esterno, ocasionalmente para as costas e raramente para os braços.
Essa sensação é causada pela subida do ácido do estômago para o esôfago.
O esôfago, diferente do estômago, não tem proteção contra o ácido.
Por isso, a exposição provoca irritação e dor.
A azia é um sintoma típico da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), mas também pode aparecer em outras condições.
O Que Causa Refluxo e Azia?
Relaxamento inadequado do esfíncter esofágico inferior
O esfíncter esofágico inferior é uma espécie de “porta” que separa o esôfago do estômago.
Quando essa porta não fecha bem, o ácido do estômago pode voltar para o esôfago.
Isso provoca sintomas como queimação e regurgitação.
Hérnia de hiato
A hérnia de hiato ocorre quando uma parte do estômago sobe para a região do tórax.
Isso acontece através de uma abertura natural chamada hiato.
Essa condição facilita o refluxo do conteúdo ácido para o esôfago.
Aumento da pressão intra-abdominal
Quando a pressão dentro da barriga aumenta, o estômago fica “espremido”.
Essa pressão extra faz o ácido subir para o esôfago.
Situações como gravidez, obesidade ou esforço físico intenso podem causar esse aumento de pressão.
Alimentação
Alimentos muito gordurosos, café, refrigerantes, chocolate e bebidas alcoólicas relaxam o esfíncter esofágico inferior.
Isso facilita a volta do ácido para o esôfago e gera desconforto.
Hábitos como deitar após comer ou refeições volumosas também favorecem o refluxo.
Obesidade
O excesso de peso aumenta a pressão na região abdominal.
Essa pressão favorece o refluxo.
Além disso, a obesidade também está relacionada a um maior risco de hérnia de hiato.
Gravidez
Durante a gravidez, o útero em crescimento pressiona o estômago.
Além disso, hormônios liberados durante esse período relaxam a válvula do esôfago.
Esses fatores aumentam a chance de refluxo e azia.
Uso de medicamentos
Alguns medicamentos, como anti-inflamatórios e bloqueadores dos canais de cálcio, podem irritar o esôfago ou relaxar o esfíncter esofágico inferior.
Isso favorece o refluxo.
Tabagismo
Nicotina e a ingestão de ar reduzem a pressão do esfíncter esofágico inferior , assim o tabagismo agrava os sintomas do refluxo.
Emoções
Emoções como ansiedade e medo podem piorar a sensação de azia, deixando o sistema digestivo mais sensível, mesmo sem aumentar a quantidade de ácido que volta do estômago para o esôfago.
Identificar as causas certas é essencial. Consulte um gastroenterologista para investigar os seus sintomas de forma adequada!
Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)
O refluxo gastroesofágico é um processo normal em que o conteúdo gástrico se move para o esôfago, sem causar sintomas ou lesões.
A doença do refluxo gastroesofágico é assim chamada, quando o refluxo causa sintomas e/ou lesões esofágicas.
Estudos mostram que a Doença do refluxo gastroesofágico afeta até 20% da população.
É uma doença crônica que pode piorar progressivamente sem tratamento adequado.
Os principais sintomas são:
- Azia frequente
- Regurgitação
- Sensação de garganta irritada
- Tosse crônica
- Rouquidão
- Dor torácica não cardíaca
Se você apresenta esses sintomas, é importante procurar um gastroenterologista. O diagnóstico e o tratamento corretos ajudam a controlar a doença, aliviar os sintomas e evitar complicações futuras.
Exames que Ajudam no Diagnóstico da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)
Para confirmar o diagnóstico e entender a gravidade do problema, é importante fazer exames específicos.
1. Endoscopia Digestiva Alta
Esse exame é feito para verificar se há lesões no esôfago ou no estômago. Durante o exame, um tubo fino com uma câmera na ponta é inserido pela boca. Ele ajuda a ver se o refluxo causou danos no esôfago, como inflamação ou úlceras.
2. pHmetria Esofágica de 24h
Este exame mede o nível de ácido no esôfago durante um dia inteiro. Ele ajuda a verificar se o refluxo ácido está causando os sintomas de azia e queimação.
3. Manometria Esofágica
A manometria verifica como os músculos do esôfago estão funcionando. Ela mede se eles estão se contraindo corretamente para empurrar os alimentos para o estômago. Esse exame é importante para diferenciar o refluxo de outros problemas, como dificuldade para engolir.
4. Impedanciometria
Esse exame detecta refluxos que não são causados por ácido, como o refluxo alcalino (menos ácido). Ele é útil em casos onde o refluxo não é tão evidente, mas os sintomas ainda estão presentes.
O diagnóstico é essencial para definir a melhor abordagem de tratamento. Somente um gastroenterologista pode solicitar os exames corretos e orientar o melhor tratamento. Agende sua consulta!
Tratamento do Refluxo e Azia.
O tratamento envolve mudanças no estilo de vida, medicamentos e, em casos selecionados, cirurgia.
Mudanças no Estilo de Vida:
- Evitar refeições grandes
- Não se deitar logo após comer
- Perder peso, se necessário
- Evitar alimentos que favorecem o refluxo
- Parar de fumar
- Moderar o consumo de álcool
Essas mudanças reduzem significativamente os episódios de refluxo e azia.
Medicamentos:
- Antiácidos: Proporcionam alívio rápido, mas são indicados apenas para alívio temporário.
- Bloqueadores H2: Reduzem a produção de ácido no estômago, mas são menos eficazes para controle prolongado.
- Inibidores da Bomba de Prótons (IBPs): São os medicamentos eficazes para o tratamento da DRGE, agindo de forma potente e duradoura. O uso de IBPs ( medicamentos terminados em zol) , pode ajudar a cicatrizar o esôfago danificado, reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
- Bloqueadores de ácido competitivos de potássio (PCABS) : Uma classe mais recente de medicamentos eficazes no controle do refluxo gástrico, oferecendo uma alternativa terapêutica eficaz para pacientes que não respondem adequadamente aos tratamentos tradicionais.
O uso de medicamentos deve sempre ser orientado pelo gastroenterologista.
Cirurgia:
Indicada em casos graves ou refratários ao tratamento clínico.
Complicações da DRGE: Cuidado é Essencial!
Sem o acompanhamento adequado, a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) pode levar a sérias complicações.
Vamos detalhar um pouco mais sobre as principais complicações da DRGE:
1. Esofagite
A esofagite é a inflamação do esôfago, causada pelo contato contínuo do esôfago com o ácido gástrico.
2. Úlceras Esofágicas
As úlceras esofágicas são feridas abertas no esôfago, causadas pela ação prolongada do ácido gástrico.
3. Estenose Esofágica
A estenose esofágica é o estreitamento do esôfago, que ocorre devido ao processo inflamatório crônico da DRGE. A formação de tecido cicatricial e a inflamação persistente podem dificultar a passagem de alimentos, levando a sintomas como dor e dificuldade para engolir, especialmente alimentos sólidos.
4. Esôfago de Barrett
O esôfago de Barrett é uma condição grave em que as células do esôfago sofrem alterações devido à exposição prolongada ao ácido gástrico. Esse tipo de alteração celular pode ser pré-cancerígeno, aumentando significativamente o risco de desenvolvimento de câncer de esôfago.
5. Câncer de Esôfago
Uma das complicações mais temidas da DRGE é o câncer de esôfago, especialmente em pacientes com esôfago de Barrett. A exposição constante ao ácido gástrico pode, ao longo do tempo, provocar mudanças celulares que evoluem para um câncer maligno.
A Relação Entre Sintomas e Complicações
É importante destacar que a gravidade dos sintomas nem sempre corresponde à gravidade das complicações.
Alguns pacientes com sintomas intensos de azia podem ter um esôfago sem grandes lesões visíveis, enquanto outros com complicações graves, como esofagite ou esôfago de Barrett, podem não apresentar sintomas evidentes, ou seus sintomas podem ser leves.
Isso torna ainda mais essencial o acompanhamento médico regular e a realização de exames, como endoscopia, para avaliar a saúde do esôfago.
O Impacto da DRGE na Qualidade de Vida
A Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) não é apenas um problema físico; ela impacta profundamente a qualidade de vida dos pacientes.
Afeta diversas áreas da vida, como:
- o sono,
- o bem-estar emocional,
- as relações sociais
- e a produtividade no trabalho.
Para pacientes com sintomas moderados a graves, a perda de qualidade de vida é tão significativa quanto em indivíduos com doenças cardíacas crônicas.
A progressão dos sintomas, quando não tratados adequadamente, torna ainda mais difícil o enfrentamento diário das atividades e responsabilidades.
Por isso, é fundamental que a DRGE seja diagnosticada e tratada de forma eficaz, para evitar que o impacto na qualidade de vida continue a aumentar.
Se você sofre de refluxo e azia ou outros sintomas relacionados, não hesite em procurar a dra. Caroline Maroso.
O tratamento adequado pode melhorar sua qualidade de vida e prevenir complicações graves, permitindo que você recupere o controle sobre sua saúde e bem-estar.
Conclusão: Cuide de Sua Saúde Digestiva
Azia e refluxo não devem ser ignorados. Eles podem indicar problemas mais sérios, como a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE).
Esses sintomas afetam a qualidade de vida, prejudicando o sono, o bem-estar emocional e a produtividade no trabalho.
Sem tratamento, a DRGE pode causar complicações graves.
A busca por ajuda especializada, com a Dra. Caroline Maroso, é essencial. Ela oferece um atendimento humanizado, focado em tratar a causa dos sintomas e melhorar sua saúde.
Se você sente azia ou refluxo com frequência, não espere. Consulte com a dra. Caroline Maroo para um diagnóstico preciso. O tratamento adequado pode prevenir complicações e restaurar sua qualidade de vida.
Saiba mais em :
https://www.scielo.br/j/ag/a/4zF6Wd4WgpyhGWLsy3sqyhx/?lang=en ;
Fontes:
- Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG). Diretriz Clínica Brasileira para o Manejo Terapêutico da Doença do Refluxo Gastroesofágico (Brazilian Clinical Guideline for the Therapeutic Management of Gastroesophageal Reflux Disease), 2024.
- Feldman M, Friedman LS, Brandt LJ. Sleisenger and Fordtran’s Gastrointestinal and Liver Disease: Pathophysiology, Diagnosis, Management. 11ª edição. Elsevier; 2020.